top of page

O Novo Cinema Argentino

  • Foto do escritor: Descultificando
    Descultificando
  • 29 de abr. de 2020
  • 2 min de leitura

ree

Oie!


Você já assistiu algum filme dos nossos hermanos argentinos?


Essa semana, no vlog, eu falei sobre Medianeras, filme de 2011, dirigido por Gustavo Toretto. Lá eu te conto o porquê você ainda não viu esse filme e porquê você deveria assistí-lo.


E aqui no blog, eu decidi te contar mais sobre o Novo Cinema Argentino.


Quando falamos da Argentina, o primeiro pensamento que nos vêm à mente é, com certeza, é o futebol. Mas e o Cinema Argentino? Diferente do Cinema Brasileiro, a história da indústria no país foi difundida muito mais cedo e consolidada com muito mais afinco, tornando o nível cinematográfico argentino um dos melhores da America Latina hoje em dia.


Antes de mais nada, preciso contar sobre a história e consolidação do cinema na Argentina, que foi um tanto quanto diferente comparado ao Brasil.


ree

Em 1896, mesmo ano em que os Irmãos Lumière surgiram com o Cinematógrafo em Paris, a Argentina também estreava com o Vivomatógrafo. Sem muito sucesso, as produções eram voltadas a comercial.


Foi só em 1931 que a população passou a consumir a sétima arte com gosto, graças à chegada do som nos cinemas.


Em 1942, com a presidência de Juan Domingo Perón, a Lei do Cinema foi implantada na Argentina, fazendo com que um recorde acontecesse e mais de cinquenta filmes fossem lançados naquele mesmo ano.


Porém, em 1955 uma ditadura se instalou no país, paralisando as produções audiovisuais e a partir daí, deu-se início a uma severa perseguição a cineastas "de esquerda" por serem apoiadores das leis de Perón.

ree

Mas o Novo Cinema Argentino só foi aparecer durante a presidência de Carlos Saúl Menem, em 1989.


Nessa época, o governo mascarava o empobrecimento da economia agropecuária e de energia aprisionando a economia num projeto de estabilidade que fez a população ruir em crise e consumir, em larga escala, produções nacionais.


Os novos cineastas que surgiam viram a oportunidade de mudar o pensamento crítico da população elevando o nível do conteúdo de suas produções.

ree

Eles se concentraram no realismo, no pessimismo e nos conflitos pessoais que, sutilmente, refletiam os impactos da crise nacional na população abordando temas como depressão e ansiedade.


Baixo orçamento, retratos da classe média-baixa, narrativas naturalistas e uma estrutura minimalista são a base do Novo Cinema Argentino.


O precursor do movimento é Martín Rejtman que lançou, em 1992, o filme Rapado. Anos mais tarde, em 2001, um dos maiores nomes do Cinema Argentino surgiu, que é o de Lucrecia Martel que dirigiu O Pântano em 2001.

 
 
 

Comentários


RECEBA AS NOVIDADES

Obrigada!

  • Black Instagram Icon
  • Preto Ícone YouTube
bottom of page